O Trem Azul
Meio esguio, espichado, de pernas soltas, o camisa 10 transforma esse aparente desleixo em capricho quando tem a bola. Vem marcando o imaginário do torcedor a cada entrada nos gramados do Mineirão, pintando as jogadas de azul.
Meio esguio, espichado, de pernas soltas, o camisa 10 transforma esse aparente desleixo em capricho quando tem a bola. Vem marcando o imaginário do torcedor a cada entrada nos gramados do Mineirão, pintando as jogadas de azul.
O público busca números e taças para argumentar para um lado e para o outro, mas, apesar do futebol ser competição, algo que as vezes nos esquecemos nessa conversa artística e cultural, o tal do “tamanho” não é assim quantificado.
A palavra killer é usada pra falar desses centroavantes com faro de gol um tanto brutal. Por mais que meio pesada, com a linguagem se brinca. Logo, Gyökeres é um desses. E não é um qualquer. É como Jason e Meyers. “O killer mascarado”.
Por mais que tenha chegado no topo do futebol mundial, Vinicius Júnior segue sendo esculpido a machado dia após dia.
Rodrigo De Paul, meio campista da seleção argentina e do Atlético de Madrid, como ele mesmo diz, é uma pessoa jogando futebol. As pessoas sentem, se expressam, e jogam futebol assim.
Mesmo sendo claro o que Ancelotti quer dizer, há margem para diferentes interpretações. Toda comunicação enfrenta um problema quando há ruído, nesse caso não na mensagem, mas no código (ainda que, ao meu ver, seja por vontade do receptor). E é por isso que a palavra “autonomia” preenche e indica com maior eficiência a ideia que quer ser transmitida nessa discussão. Autonomia é a capacidade de se tomar decisões por si só, se autodeterminar independente de fatores externos. Portanto, me parece perfeita.
“É escola brasileira o Fluminense. É o futebol brasileiro de muito tempo. Sempre lembro que meu pai me dizia que os brasileiros jogam bem devagar, ao redor da bola todos juntos, passes curtos e de repente arrancam rápido. E parece que a essência é voltar a fazer isso.” Pep Guardiola ao GE Globo Após a …
Toda vez que vou ao Horto ver o América fico na expectativa de que Martín Benítez esteja na escalação. Expectativa porque é raro. O convívio com as lesões deixa o argentino mais fora do que dentro das partidas. A coisa é tão grave que, no dia seguinte, o comentário pros amigos é “dei a sorte …
As adversidades vencidas por John Kennedy para chegar ao futebol profissional fazem dele um “grande vencedor”.
O que o Manchester City ganha com Akanji como meio-campista num 2-3-5? Como se beneficia o Arsenal tendo Tomiyasu e Ben White armando as jogadas por dentro no mesmíssimo 2-3-5? E, por fim, como isso se sustenta num modelo que, no nível tão alto que é executado, deveria exigir os jogadores com maior qualidade técnica e habilidade? Zagueiros, e é claro que são os melhores do mundo e de capacidade ímpar com a bola nos pés, são capazes de cumprir as funções…Enfim, vamos à análise.