De Paul e a palavra pessoa
Rodrigo De Paul, meio campista da seleção argentina e do Atlético de Madrid, como ele mesmo diz, é uma pessoa jogando futebol. As pessoas sentem, se expressam, e jogam futebol assim.
Rodrigo De Paul, meio campista da seleção argentina e do Atlético de Madrid, como ele mesmo diz, é uma pessoa jogando futebol. As pessoas sentem, se expressam, e jogam futebol assim.
Mesmo sendo claro o que Ancelotti quer dizer, há margem para diferentes interpretações. Toda comunicação enfrenta um problema quando há ruído, nesse caso não na mensagem, mas no código (ainda que, ao meu ver, seja por vontade do receptor). E é por isso que a palavra “autonomia” preenche e indica com maior eficiência a ideia que quer ser transmitida nessa discussão. Autonomia é a capacidade de se tomar decisões por si só, se autodeterminar independente de fatores externos. Portanto, me parece perfeita.
“É escola brasileira o Fluminense. É o futebol brasileiro de muito tempo. Sempre lembro que meu pai me dizia que os brasileiros jogam bem devagar, ao redor da bola todos juntos, passes curtos e de repente arrancam rápido. E parece que a essência é voltar a fazer isso.” Pep Guardiola ao GE Globo Após a …
Toda vez que vou ao Horto ver o América fico na expectativa de que Martín Benítez esteja na escalação. Expectativa porque é raro. O convívio com as lesões deixa o argentino mais fora do que dentro das partidas. A coisa é tão grave que, no dia seguinte, o comentário pros amigos é “dei a sorte …
As adversidades vencidas por John Kennedy para chegar ao futebol profissional fazem dele um “grande vencedor”.
O que o Manchester City ganha com Akanji como meio-campista num 2-3-5? Como se beneficia o Arsenal tendo Tomiyasu e Ben White armando as jogadas por dentro no mesmíssimo 2-3-5? E, por fim, como isso se sustenta num modelo que, no nível tão alto que é executado, deveria exigir os jogadores com maior qualidade técnica e habilidade? Zagueiros, e é claro que são os melhores do mundo e de capacidade ímpar com a bola nos pés, são capazes de cumprir as funções…Enfim, vamos à análise.
“Isso não tem nada a ver com Pablo Fernandez. A situação já era insustentável e o soco apenas antecipou o que, cedo ou tarde, viria à tona. E não era necessário conhecer os atritos de bastidor que agora aparecem.”
Sempre que meu tio fala do seu Atlético Mineiro há um prefácio indispensável: as injustiças sofridas nos anos 80. “O Atlético é um clube enorme, mas foi extremamente prejudicado lá atrás”. É como se o Galo fosse a consequência de uma ação objetiva e inabalável. Causa e efeito. Se hoje o alvinegro é derrotado, é …
O camisa 21 anseia constantemente o passe progressivo, a conexão com os meias, e, diferentemente de Thiago Maia, se destaca na execução segura do domínio orientado. Não sente desconforto jogando de costas e bate pressão facilmente com seus giros.
Reunidos no hotel Palace de Madri, em 1996, Daniel Passarela e Fernando Redondo discutiam, mais uma vez, a convocação do volante para a seleção. O treinador exigiu que o jogador do Real Madrid cortasse seus icônicos cabelos longos e loiros para que vestisse a camisa argentina. Fernando recusou de prontidão. “A seleção está acima dos …