Máximas da linguagem futebolística – crônica do choque futebolinguístico entre Flu e Inter
“Como se diz no bom castelhano futebolístico, era a remontada…”
“Como se diz no bom castelhano futebolístico, era a remontada…”
Um evento magnífico que internalizou na sua forma a real preocupação de narrar as agonias e desesperos dos homens. Fundido a uma plateia que respirava e reorganizava o poder de cada nova peça, essa encenação poética durou por muito tempo no imaginário coletivo como uma grande passagem mitológica capaz de ser o fim nela mesma; …
O descompromissado Flamengo e Boca Juniors de 1981 explica a vida do latino Leia mais »
Em 1969, Milan e Estudiantes disputavam o mundial de clubes. Heriberto Herrera, técnico da Inter de Milão, aconselhou Osvaldo Zubeldía, técnico do Estudiantes, a imitar a estratégia dos húngaros: sobrecarregar um lado do campo com vários jogadores próximos. Em 70, o Brasil buscava essas aproximações com um meia partindo da esquerda (Rivellino) e um ponta-de-lança …
O futebol não é só um jogo. É uma forma de vida. É uma cultura. Se você não respeita e não compreende sua cultura, você perde sua identidade. Sem identidade você não cria, não imagina, não supera os obstáculos do jogo e da vida. A sanha em reproduzir o estilo de jogo europeu evidencia que …
Futebol enquanto sintoma de um Brasil sem identidade Leia mais »
Devemos beber de todas as fontes e aprender com elas. No entanto, a nossa excepcionalidade não foi fruto de uma imitação estéril, mas da construção virtuosa de nossa cultura e sensibilidade através do jogo de rua. Ninguém pode explicar ou reproduzir isso, mas pode reconstruir o futebol de rua em atividades que propiciem a descoberta.
“E nada disso é mais triste do que um coração que não aceita o sangue que lhe colore.” O trecho marcante de minha trajetória como leitor de grandes obras literárias, sintetiza em número e grau, o desassossego moral do esporte bretão. Precisamente e obviamente, falo aqui sobre o jogo segundo os latinos, ao qual sofre …
Tite atualizou características históricas dentro de um sistema funcional para adaptá-lo ao jogo contemporâneo. Essa proposta não é melhor e nem pior do que outras, ela possui a sua lógica e compete desta maneira. Com ou sem o hexa, vamos nos divertir nesta travessia.
Será que todos os jogadores do Flamengo estavam famintos por vencer em 2022 e, de repente, TODOS os jogadores se tornaram indolentes em 2023? Essa infame anedota está sendo sempre reciclada porque esse argumento racista é ancestral entre nós.
O Brasil de ouro e tropical expostos nas palavras de revolta poética de Caetano, Gil, Milton e companhia, se encontra em um abismo da identidade – tal qual aquele que se olha tanto até se tornar você – o Brasil negou sua origem para ser Brazil. É a partir disso que discorro por aqui em …
A crise profunda do futebol brasileiro passa por aí. Não se trata de defender o imobilismo, e nem de se agarrar a uma ideia infantil de globalização como fábula, mas de redescobrir a força dialética do pícaro que deu singularidade ao nosso jogo.