Baixinho, gordinho, pouco atlético, mas quando encostava na bola colocava até os defuntos em vigília pelo que ocorreria. Os minutos sem Maradona eram de ansiedade por Maradona. E os minutos com Maradona eram de atenção e espanto.
Não lembro quando aprendi a gostar de futebol. Lembro que era chamado de Dieguito. Não pelo nome, mas porque de pé descalço sonhava repetir os mesmos desaforos com a bola.
Um evento magnífico que internalizou na sua forma a real preocupação de narrar as agonias e desesperos dos homens. Fundido a uma plateia que respirava e reorganizava o poder de cada nova peça, essa encenação poética durou por muito tempo no imaginário coletivo como uma grande passagem mitológica capaz de ser o fim nela mesma; …
O descompromissado Flamengo e Boca Juniors de 1981 explica a vida do latino Leia mais »
