A crise do futebol brasileiro não é a ausência de Copas do Mundo, não foi o 7×1, nem as eliminações para Bélgica e Croácia. É olhar para o nosso futebol e ver, cada vez mais, um reflexo borrado, que tenta ser a imagem do “outro”, mas que, no fim, não é nada.
O público busca números e taças para argumentar para um lado e para o outro, mas, apesar do futebol ser competição, algo que as vezes nos esquecemos nessa conversa artística e cultural, o tal do “tamanho” não é assim quantificado.
Foi o amor que fez nascer no mundo um lugar chamado Brasil e foi esse mesmo amor que deu ao Brasil cada uma das suas Copas e o fez o maior campeão do mundo.
Não tenho a menor dúvida que estes garotos estão sedentos por levantar a dourada das duas faixas verdes.
Busquemos explicações para as vaias que Morata recebeu no Santiago Bernabéu com a Seleção Espanhola, enquanto um jogador do Barça, Yamal, saía ovacionado.
Por mais que tenha chegado no topo do futebol mundial, Vinicius Júnior segue sendo esculpido a machado dia após dia.
Enquanto treinadores Posicionais como Tuchel condenam publicamente os jogadores por jogarem dados, Diniz invoca o caos do jogo livre como fonte de progresso criativo.
