Posse de bola não significa futebol ofensivo
Precisamos desconstruir esse imaginário recente que 200% de posse de bola e um número alto de chutes a gol significa um futebol ofensivo e arriscado.
Precisamos desconstruir esse imaginário recente que 200% de posse de bola e um número alto de chutes a gol significa um futebol ofensivo e arriscado.
Sobre o novo capítulo de Real Madrid x Manchester City e por que, esse ano, passou para as semifinais quem mais jogou futebol.
Baixinho, gordinho, pouco atlético, mas quando encostava na bola colocava até os defuntos em vigília pelo que ocorreria. Os minutos sem Maradona eram de ansiedade por Maradona. E os minutos com Maradona eram de atenção e espanto.
O escarcéu feito por Mauro Cezar, após a anulação do que seria o primeiro gol do Flamengo no último Fla x Flu, refrescou-me a mente sobre algo que há muito quero escrever: como a ideia de deixar o jogo correr e a interpretação dos árbitros de ignorar faltas leves beneficia desproporcionalmente aos times mais físicos …
Não faz sentido discutir se há liberdade em Guardiola, pois a indisciplina é também parte do livre-arbítrio
Sabemos que o corpo produz sua própria linguagem. Energia que extrapola a matéria e contagia demais matérias. Por isso, nomeia-se uma atividade corporal complexa, que foi experimentada e repassada, como cultura (!) corporal. O corpo é uma ferida aberta no mundo, ele é o receptor das nossas sensações, energias e demais impulsos – os indianos …
O discurso oficial do futebol está dominado por um racionalismo meramente instrumental. De que serve esse jogador? O que produz? Reproduziu o treino nos 90 minutos? Tomou sempre as melhores decisões? Errou o mínimo possível?
Enquanto treinadores Posicionais como Tuchel condenam publicamente os jogadores por jogarem dados, Diniz invoca o caos do jogo livre como fonte de progresso criativo.
Conversa entre Istvan Beregi e Jamie Hamilton sobre as diferenças entre o Ataque Posicional e o Ataque Funcional.