A Conexão Húngara
A Conexão Húngara conecta um modo alternativo de análise tática à realidade material do futebol profissional de alto nível.
A Conexão Húngara conecta um modo alternativo de análise tática à realidade material do futebol profissional de alto nível.
— Acorda, filho. — disse carinhosamente minha mãe — Vamos para a escola. — O Corinthians ganhou do Flamengo, né? — pergunto ainda sonolento, mas animado com a resposta. — Ganhou, filho. Mas dessa vez não passou… a gente tá eliminado. É essa, provavelmente, a minha primeira memória futebolística. Incrédulo, desatei a chorar. Não pouco; …
Tradução do texto “What Is Relationism”, de Jamie Hamilton, que conceitua o “Relacionismo” no futebol.
As duas equipes gostavam de ter a bola e tocá-la com qualidade, nem sempre num jogo mais direto. No entanto, faziam isto de maneira antagônica, pois Telê e Cruyff sentiam a vida cada qual a sua maneira.
O escarcéu feito por Mauro Cezar, após a anulação do que seria o primeiro gol do Flamengo no último Fla x Flu, refrescou-me a mente sobre algo que há muito quero escrever: como a ideia de deixar o jogo correr e a interpretação dos árbitros de ignorar faltas leves beneficia desproporcionalmente aos times mais físicos …
O analista de desempenho da seleção da Hungria nos explica o modelo hibrido de ataque funcional praticado pela equipe.
O debate sobre identidade do futebol brasileiro efervesceu novamente, é claro; e, como tudo o que diz respeito ao Brasil, é coisa difícil.
Fetiche do produto Comum à tecnocracia instalada no esporte, a atividade de produzir cada vez mais, acumular e negociar, é um fenômeno do futebol (e seu alto-rendimento) que marca o triunfo das “linhas de montagem” na forma como se percebe o jogo. Atrelado aos processos e mudanças globais dos anos 90. O exercício de jogar …
O “ethos” do jogo incorporado em Jude Bellingham Leia mais »
Várias vezes escutei que o futebol brasileiro não se preocupava com a organização ofensiva, pois dependia da inspiração e da liberdade. Uma espécie de “fazes o que tu queres”. Com o tempo, descobri que era ignorância e pretensão. A primeira por não se interessar pelo passado. A segunda por não respeitar os artistas e os técnicos que construíram a nossa história.
Um evento magnífico que internalizou na sua forma a real preocupação de narrar as agonias e desesperos dos homens. Fundido a uma plateia que respirava e reorganizava o poder de cada nova peça, essa encenação poética durou por muito tempo no imaginário coletivo como uma grande passagem mitológica capaz de ser o fim nela mesma; …
O descompromissado Flamengo e Boca Juniors de 1981 explica a vida do latino Leia mais »